Seu nome já constava das listas dos favoritos ao prêmio e, finalmente, aconteceu: o poeta sueco Thomas Tranströmer ganhou nesta quinta (06) o prêmio Nobel de Literatura 2011.
Não encontrei livros do poeta traduzidos para o português, mas um de seus poemas ganhou tradução de Marta Manhães de Andrade para fazer parte de uma seleção publicada pela Fundação Biblioteca Nacional; assim, há um poema de onze estrofes no número 25 da revista Poesia Sempre, cuja organização editorial foi do poeta Marco Luchesi, membro da Academia Brasileira de Letras.
Os fios elétricos
estendidos por onde o frio reina
Ao norte de toda música.
O sol branco
treina correndo solitário para
a montanha azul da morte.
Temos que viver
com a relva pequena
e o riso dos porões
Thomas Tranströmer (trecho)
23 comentários:
Olá, Gerana
Tenho estado a 'segui-la' há já algum tempo, à espera do seu regresso. Vi os seus comentários no Bibliotecário de Babel, depois vim ao seu blog mas foi precisamente na altura em que deixou de publicar.
Obrigada por estas referências ao Prêmio Nobel de Literatura 2011.
:)
Olinda
Ora, mas que surpresa boa! Há quanto tempo...
Boa surpresa também, pelo que li do pouquíssimo que há traduzido, foi esse Tranströmer. Teremos algum livro dele traduzido por aqui, agora que é prêmio Nobel?
Tudo de bom! Um abraço.
Que bom que você voltou!
Fiquei feliz e muito em ver que você estará na Bienal, e ao lado de alguém muito querido por mim, assim como você é: Cristóvão Tezza!Bjos
Gerana, minha querida amiga,
para mim é um privilégio ser a primeira a comentar, neste retorno à actualização.
Não conhecia este poema.
Postei sobre o mesmo assunto. Em Portugal só existe uma colectânea de poetas suecos que inclui o autor - «21 poetas suecos», publicado em 1981 pela editora Vega, uma obra organizada por Vasco Graça Moura e Ana Hatherly.
A roupa pendia no azul. Os muros estavam quentes.
As moscas liam cartas microscópicas.
Seis anos mais tarde, perguntei a uma dama de Lisboa:
Isto é real, ou fui eu que sonhei?
Um grande beijinho e bom Sábado.
Não sei se vibro mais pelo Nobel ter premiado um poeta ou pela luz que novamente se acendeu neste espaço, viva a poesia, viva a volta (torço),
abraços
Beleza de postagem, Gerana! Tão bom como voltar a este blog. Parabéns!
Beijos.
Jefferson.
Por que você faz poema? deixou um novo comentário sobre a sua postagem "PRÊMIO NOBEL DE LITERATURA 2011: TOMAS TRANSTRÖMER...":
Queria conhecer mais do seu trabalho,
talvez este seja o "incentivo" que as editoras precisavam.
Bom te ver de volta. Bjs.
Bom tê-la de volta...bjs
Que maravilha saber deste retorno!
Oi, Gerana.
É muito melhor falar com você aqui no seu espaço; uma esquina querida por todos que apreciamos literatura e que admiramos a sua postura.
Quanto ao Thomas Tranströmer, sempre que vejo um Nobel de literatura atribuído a um escritor desconhecido porque escreve numa língua pouco universal, penso na vantagem que é (no mundo ocidental) escrever em inglês, francês, espanhol, italiano, e até mesmo alemão.
Abraço.
JR.
Fico feliz em poder ler novamente suas postagens, referências importantes da área de literatura!
Olá Gerana: que bom vê-la de novo. No "Da Condição" também tenho andado a traduzir meia dúzia de poemas de Tomas Tranströmer. Beijo grande.
gracias por la traducción, gerana.
tampoco está traducido al español, así que este premio nobel era desconocido para mí.
beso*
E um autor de uma coisa sem pé nem cabeça como essa ganha o Nobel de Literatura? E depois ainda alguém é capazde acreditar nesse prêmio? Tenha a santa paciência.
Gerana, bom te ler.
Saudades. Bjs
Gerana, saudades de ti!
e já vens trazendo uma tradução difícil de encontrar...
bem que estejas de volta
beijos
Que bom q o Leitora retornou. Milagre do Nobel de 2011? Pois isso confirma o dito: Nunca diga "nunca mais". De vez em qdo ando por aqui à sua procura, sabia q um dia... finalmente hoje. Seja benvinda.
Tenho procurado um livro do Transtrómer, inclusive pela Internet, inutilmente. Caso alguém saiba onde é possível encontrá-lo,ainda que seja em inglês ou espanhol, agradecerei a informação, tendo a livraria ou a editora,mandarei buscar.
Olá Gerana!
Que legal! Voltou a nos presentear com suas palavras...
Abraços!
Thomas Tranströmer, poeta de forte ligação com a escrita metafísica e contemplativa, é uma surpresa mais que agradável no ínterim de escolha do Nobel. Eu fico feliz porque é um tipo de poesia cada vez menos vista, não cansa tanto um tipo de poesia que se faz no Brasil, excessivamente metalinguística, na troca do objeto pelo objeto pura e simples, cheia de negações, repletas de negativas de transcendência. Foi uma ótima escolha. Beijo e saudações minhas.
Geraninha
vc voltou!!!!
e nem me avisou.
Ah, mas vc sabe que quem tá perto, tá perto.....
Que bom!!!!!
Everything bad is good for you... espetacular, essa literatura. KISSES!!!
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