O CORPO CAÍDO NO CHÃO
Aramis Ribeiro Costa
Tinha quarenta e três anos, era forte e saudável, mas sentiu uma forte dor no peito, suou frio, caiu no chão desmaiado, e lá ficou na calçada, em plena avenida movimentada. Uma senhora passava com a filha, comentou:
- Que vergonha. A essa hora.
10 comentários:
Vivemos num mundo onde os outros são imperceptíveis, não existe o outro. que triste!!!
Gerana, a exposição de mainha ficará aberta de quarta a sábado de 16h as 20h e domingo a partir das 14h. Se o portão do teatro estiver fechado basta tocar a campanhia que os funcionários atendem. A abertura hoje foi linda!
Num mundo cada vez mais perigoso e desumanizado, a perda de laços com "o outro" é uma realidade, (talvez maior nas grandes cidades). Colocam-se questões prementes relacionadas com a sobrevivência física e emocional.
Os que ainda "reagem" são apelidados de "ingénuos".
É triste saber cada vez mais o quanto as pessoas se orientam pela aparência. É assim mesmo, na literatura como na vida real.
Fã dos minicontos, leio e o crio o restante. Já construi uma vida para o pobre homem.
O ponto alto de narrativas tão curtas como são os minicontos é o impacto. Li, parei e fiquei pensando. Garanto que acontece a toda a gente. este, em especial, causou-me grande impacto.
Ótimo conto, mini ou não.
Um abração para o Aramis.
Beijos pra você, Gerana.
Esta percepção do "ser" invisível é assustadora.
Que impacto!
De mestre.
Reflexão pesada, num conto econômico. Excelente.
Oi Gerana que pena que vc não prestou atenção. Eu avisei que a exposição fica aberta de quarta a domingo. Veja o primeiro comentário deste post. Fiquei desolado também. que pena!!! beijo
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