Gerana Damulakis
Bastante oportuna a reedição dos contos do americano Raymond Carver (1938-1988) para evidenciar o quanto suas narrativas estão longe da corrente literária - o minimalismo -, na qual estavam incluídas.
Vítima do seu editor, Gordon Lish, da editora Knopf (Nova York), a coletânea de 1981, Do que estamos falando quando falamos de amor, foi reduzida à metade; tal corte, ao fim e ao cabo, modifica completamente os textos de um escritor.
Iniciantes (Companhia das Letras, 2009), com tradução de Rubens Figueiredo, traz o verdadeiro escritor, com contos longos, sem lacunas, sem finais súbitos.
Conto de mestre: "Uma coisinha boa". Inesquecível, para mim.
5 comentários:
Não há palavra, ou conjunto delas, com significado capaz de expressar exatamente o precioso valor do aprendizado. Aprender é vida. Vida de excelente qualidade. Mais ainda agora e sempre. Aqui, sempre aprendo. Obrigada por proporcionar este caminho certo.
Deixei lá parte do meu agradecimento.
Paz, saúde e proteção.
Admirável Amigo:
Um nome a reter: Ramond Carver.
Brilhante. Uma corrente literária que já ouvi falar.
Parabéns sinceros.
Abraço amigo de imenso respeito, estima e consideração.
Sempre a lê-lo atentamente.
pena
Lamentável, os actos de algumas Editoras.
Continuo encantada com o teu blogue e venho ler-te para ouvir a tua opinião sempre tão acertada e conhecedora!
beijinho e boa semana
Desculpe.
Coloque tudo o que disse no feminino.
Beijinhos e desculpe-me.
Sempre fascinado quando entro aqui.
pena
Perfeita!
Fica a correcção de um grave lapso da minha parte.
Infelizmente as editoras acabam descaracterizando a obra, omitindo, acrescendo coisas que às vezes passam despercebidas. Por isso, os autores nao curtem ler seus textos depois de saídos do forno, para evitar chateações. já tenho uma lista de coisas boas para ler, depois que acabar a tese, que me consome agora. Bj
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