No dia 7 de abril deste ano, fiz uma postagem intitulada “Persistência do espírito grego”, para trazer o primeiro prêmio Nobel atribuído a um escritor de língua grega, ocorrido em 1963: Giórgos Seféris (1900-1971). Para encerrar, momentaneamente, com a poesia escrita pelos gregos, deixo a referência a Seféris e passo diretamente ao segundo prêmio Nobel para a literatura neogrega, em 1979: Odisséas Elýtis (1911-1996).
O TEMPO É A SOMBRA CÉLERE DOS PÁSSAROS
Odisséas Elýtis
O tempo é a sombra célere dos pássaros
Meus olhos escancarados em meio às suas imagens
Por sobre o verde ditoso das folhas
As borboletas vivem grandes peripécias
Entrementes a inocência
Despe sua última mentira
Doce, doce peripécia
A Vida.
--------------in Orientações
Tradução de José Paulo Paes
Foto: Odisséas Elýtis
Um comentário:
Belo poema, este senhor entende mesmo de Poesia!
bj Gerana
Gi
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