Pela melodia do poema que embala. Pela exaltação das maravilhas naturais. Pela saudade dos que, sendo brasileiros, não estão aqui (portanto, fora de lugar). E por já ter ido e já ter voltado, sei o quanto este poema tem seu momento.
Há 2 versos da "Canção do Exílio" no Hino Nacional. Pelo nosso 7 de setembro, quando o bonitão resolveu pela independência, escolhi os versos de:
Gonçalves Dias
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar — sozinho, à noite —
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
6 comentários:
Pode parecer esnobismo dizer isso, mas se a gente saí do Brasil, dá uma sensação de que este é mesmo o melhor país do mundo... (e pensando bem, para conhecer o nosso país todo, é preciso viajar muito!).
Estou aqui, enquanto você está lá no Mundo...
Gosto dos caminhos desta rede...
Queria muito ter ido lá na ALB, na sexta, mas não deu!
Beijinhos e bom feriado!
Sou uma patriota verdadeira. Deu-me uma alegria a visão da nosa bandeira nesta sua postagem. Parece bobagem, mas não é não. Se houvesse civismo, pouco que fosse, neste país, os políticos não seriam tão irresponsáveis e egoistas, compreenderiam que somos um povo que a eles confiou a administração das nossas coisas. Palmas, Gerana!Pelo registro do 7 de setembro.Quantas pessoas ainda pensarão como nós?
Beleza pura!
É lindo mesmo, Gerana.
Canção do exílio, bonito poema (escrito em Coimbra)para celebrar o dia da independência.
Boa lembrança,cduxa. Você fez com que eu fosse pegar a maravilhosa biografia romanceada de GD, escrita por Ana Miranda, intitulada Dias & Dias, que eu resenhei na época e que seguramente relerei.
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