Gerana Damulakis
Por que me abandonaste?
Cristo
Qualquer dia, qualquer mês
e estou só.
Só as estrias de luz mostram o ar
carregando suas massas de partículas
redondas, tantas quantas são
as pessoas da multidão.
Lá fora é onde deve haver alguém.
Por que tarda?
Estou em plena tarde
sem perder o relógio de vista.
Preciso dizer-te isto, meu Pai,
que já vivo a minha tarde
e tenho medo.
Cristo
Qualquer dia, qualquer mês
e estou só.
Só as estrias de luz mostram o ar
carregando suas massas de partículas
redondas, tantas quantas são
as pessoas da multidão.
Lá fora é onde deve haver alguém.
Por que tarda?
Estou em plena tarde
sem perder o relógio de vista.
Preciso dizer-te isto, meu Pai,
que já vivo a minha tarde
e tenho medo.
Sei que já fiz uma postagem com o mesmo poema, sei que já fiz uma postagem com a mesma foto. Estou, influenciada por Maria Muadiê, me repetindo. Mas, só tenho um ou dois poemas apresentáveis. Mas, não sei passar direito minhas fotos para meu computador. Então,... é tão horrível não ter mais pai, assim como aquele barquinho que vejo daqui, lá no mar, sozinho, cinza no meio de tanto azul. Encerrando, para não amarelar. GD
12 comentários:
Gerana,
Muito bonitos poema, texto e foto (que lindos, vocês dois, que colo mais aconchegante!), fiquei com vontade de chorar. Ah, mas este pai, você o traz dentro de você agora. Beijos carinhosos e muito, muito solidários.
Fiquei com os olhos cheios de água. Tenho também tanta saudade de pai, sonhei com ele ontem, e este poema é tão lindo. E a foto, tão enternecedora.
que lindo, Gerana, que lindo....
Gerana, minha querida,
que lindo poema.
As lágrimas correram por aqui.
Cara Gerana, este poema bateu cá dentro com uma força linda.Sem mais palavras!!!
Foto linda. Poema comovente.
Comovente seu texto, Gerana, e a foto é belíssima. Beijo grande.
Comovente seu texto, Gerana, e a foto é belíssima. Beijo grande.
tudo lindo!
Gerana, já conheço o poema, mas era difícil não me comover outra vez.
Você sabe que nunca perdemos as pessoas que trazemos no coração. Assim seu pai, assim meu pai, que não me viu crescer, assim minha filhinha que eu não vi crescer. Sempre os teremos.
Gerana, que poema lindo!
desses que saem de um coração e tocam um outro. Isso é poesia, não é?
grande abraço,
Ana Cecília
Gerana,
o poema é doce, como a tristeza pode ter doçura. A foto é linda.
Ter saudade de algo precioso é mérito.
Beijos
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