sexta-feira, 18 de julho de 2008

AO AMIGO DESCONHECIDO














Prezada G. D.,

Lago Júnior


Quero ser o que escrevo.
Consubstanciar-me-se.
Afinal, não passo de um objeto de estudo?
Ora, bolas!
Eu reinvento meu minuto, cada um não reinventa o seu?!

Entre os dedos - literalmente
falando - guardo e consumo
um incenso de alfazema.
Cheiro de simplicidade.
Logo eu (eu... eu... ) um complexo anônimo;
um cavalo de troças, um vilão bonzinho.
(Argh.) Eu queria sorrir muito.
Mas nem sempre é singular.






Do livro Ao amigo desconhecido, que Lago Júnior lançará dia 31/07.

5 comentários:

Kátia Borges disse...

Bacana, estarei lá

Gerana Damulakis disse...

2º livro de poemas de Lago Júnior. Sinto muita satisfação por ter participado de ambos com prefácios. Sinto muito orgulho ao conferir em cada poema que leio o poeta que sempre acreditei em Lago. Hoje, pegando no livro, lendo-o, admirando-o, sinto muita alegria. Parabéns, amigo!

Anônimo disse...

Li Dúbio Labíolo e gostei muito. É uma poesia instigante e surpreende a cada verso. Lerei este também.

Anônimo disse...

Poesia aberta ao mundo, sem o que lhe amarre em formas. Qual o local do lançamento?

Anônimo disse...

Também quero ir. Lago Júnior, tem um convite sobrando?