Depois da postagem com o material de divulgação dos “Encontros Literários na ALB”, fiquei recordando a época em que Hélio Pólvora era Secretário de Cultura em Ilhéus. Foi uma boa época. Fomos, Aramis e eu, convidados por Hélio, para irmos à região grapiúna, fazer palestra sobre o mar na literatura. E para lá seguimos, o que rendeu um livro interessante, O mar na prosa brasileira de ficção (Ilhéus: Fundação Cultural/ Editus, 1999).
Mas fiquei recordando que, ao chegar aqui em Salvador, Hélio ligava e íamos jantar, nós três, ou nós quatro, quando Maria Pólvora nos acompanhava. Foram tantos jantares divertidos!
Vou chegar ao ponto: nessa época, indo jantar, falando de literatura, lembro como se agora estivesse vivendo, de uma fala de Hélio sobre Lygia Fagundes Telles: “Para ela, eu estendo tapete vermelho, tiro o chapéu e peço que pise”. Peguei o dito para mim, dando os créditos, claro. Sempre que gosto muito da obra de alguém, reproduzo, dizendo ou escrevendo, que tiro o chapéu, estendo tapete vermelho...
Em tempo: notemos que a frase vem de um grande da literatura, Hélio Pólvora, para outro grande, Lygia Fagundes Telles.
Poucos são os que elogiam seus pares. Conto nos dedos das mãos os que reconhecem o valor do outro. No mais, é muita gente e sua literatura miúda e seu ego enorme, e sua obra pouca e seu lobby imenso...
Mas fiquei recordando que, ao chegar aqui em Salvador, Hélio ligava e íamos jantar, nós três, ou nós quatro, quando Maria Pólvora nos acompanhava. Foram tantos jantares divertidos!
Vou chegar ao ponto: nessa época, indo jantar, falando de literatura, lembro como se agora estivesse vivendo, de uma fala de Hélio sobre Lygia Fagundes Telles: “Para ela, eu estendo tapete vermelho, tiro o chapéu e peço que pise”. Peguei o dito para mim, dando os créditos, claro. Sempre que gosto muito da obra de alguém, reproduzo, dizendo ou escrevendo, que tiro o chapéu, estendo tapete vermelho...
Em tempo: notemos que a frase vem de um grande da literatura, Hélio Pólvora, para outro grande, Lygia Fagundes Telles.
Poucos são os que elogiam seus pares. Conto nos dedos das mãos os que reconhecem o valor do outro. No mais, é muita gente e sua literatura miúda e seu ego enorme, e sua obra pouca e seu lobby imenso...
7 comentários:
"No mais, é muita gente e sua literatura miúda e seu ego enorme, e sua obra pouca e seu lobby imenso..."
Perfeito, Gerana. Assino contigo.
Ótima semana.
Beijos
Linda homenagem a dois belíssimos escritores. Sabem tudo. Abração, Gerana!
Hélio é o mestre. Recentemente li seu conto "O grito da Perdiz". São duas histórias, uma na superfície e outra subjacente. Um enorme "iceberg".
Hélio é o mestre. A sua obra literária o confirma. Só.
atualizando minhas visitas, vejo essa linda homenagem.
Obrigado pelo comentário no blog. Voltar ao nosso chão é uma das melhores sensações. sinto isso qdo estou em Sto Amaro
Oi, Gerana, para Lygia também “estendo tapete vermelho, tiro o chapéu e peço que pise”. Beijão
PElo menos entre os frequentadores deste blog, Lygia é unanimidade. Quem não louva Ciranda de pedra, As meninas, Mistérios? e por aí vai.
E igualmente, sobre literatura miuda + ego enorme + obra pouca + lobby imenso, tudo no mesmo pacote, quem também não sabe que anda sobrando por aí...?
É verdade...
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