Ontem, na Academia de Letras da Bahia, a Fundação Pedro Calmon seguiu com suas palestras mensais. Desta feita, o escritor e acadêmico Aramis Ribeiro Costa falou sobre o mar na literatura baiana, desde os primórdios, passando pela poesia de Castro Alves, até chegar aos prosadores Vasconcelos Maia e Jorge Amado e aportando no Mar de Azov de Hélio Pólvora.
Na palestra seguinte, Jacques Salah, autor do belíssimo A Bahia de Jorge Amado, falou sobre Xavier Marques, recordando a visão crítica de David Salles, ao tempo em que, nas suas lembranças, ele trouxe o nome de Antônio Barros. Momentos preciosos para os amantes da literatura.
O parente direto de Xavier Marques, Celso Xavier Marques, tocou músicas inspiradas na obra de seu avô como, por exemplo, Jana e Joel.
Na palestra seguinte, Jacques Salah, autor do belíssimo A Bahia de Jorge Amado, falou sobre Xavier Marques, recordando a visão crítica de David Salles, ao tempo em que, nas suas lembranças, ele trouxe o nome de Antônio Barros. Momentos preciosos para os amantes da literatura.
O parente direto de Xavier Marques, Celso Xavier Marques, tocou músicas inspiradas na obra de seu avô como, por exemplo, Jana e Joel.
Foto: Anderson Sotero
8 comentários:
Há que se trabalhar mais a divulgação desses encontros. Pela foto se vê lugar sobrando. Precisamos lotar as festas literárias.
Verdade, se eu soubesse iria...
Infelizmente não houve aquele convite que postei quando foi a vez de Kátia Borges, Ângela Vilma e Mônica Menezes e também quando fui eu e Goulart Gomes.
As palestras foram ótimas, Aramis e Salah ofereceram horas agradabilíssimas!
Oh, que pena, dessa vez não me lembrei. Estava sabendo, mas no dia me envolvi com outras coisas e acabei me esquecendo. Pelo jeito perdi um grande encontro.
Que tema interessante, o da fala de Aramis!
Eu também me enrolei com a vida e não pude ir. Aliás, ultimamente, a vida tem me roubado muito. Mas sempre que posso venho aqui. M.
CICLO
Sob o sol sob o tempo
(em seu próprio agudo
ritmo)
dispersam-se intercruzam-se
--em ciclo implacável--
pássaros.
Sob o sol sob o tempo
reinventa-se
(esplendor cruel) o
ritmo.
Sob o sol sob o tempo
automáticas flores
inauguram-se.
Sob o sol sob o tempo
a vida se cumpre
autônoma.
Orides Fontela
Poesia reunida[1969 - 1996] Cosac Naify
Infelizmente não pude respeitar a diagramação do poema, escrevi como foi publicado no livro, mas ao ser postado aqui ele se desfigurou. Grande abraço e vida longa.
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