quinta-feira, 7 de outubro de 2010

PRÊMIO NOBEL DE LITERATURA 2010: MARIO VARGAS LLOSA

Gerana Damulakis

E o Nobel de Literatura 2010 é de Mario Vargas Llosa: merecidíssimo! Grandes romances, grandes novelas e contos, e um ensaísta de uma lucidez ímpar.
Meus romances preferidos: Tia Julia e o escrevinhador e Travessuras da menina má.
Minha novela: Quem matou Palomino Molero? (eu considero novela, apesar de ser catalogado como romance).
Volume de contos: Os chefes, os filhotes (lido recentemente; na parte intitulada Os chefes há contos, mas Os filhotes é uma novela).
Grandes ensaios nos livros: Contra vento e maré e A verdade das mentiras (este último, ainda que não goste de releituras, leio e releio, quem sabe aprendo um pouquinho a registrar sensações de leitura com a maestria de Vargas Llosa).
Total que fiquei muito alegre com o prêmio, tanto porque admiro o escritor, quanto por ser um nome do nosso continente, a América do Sul.

20 comentários:

Unknown disse...

Ele se junta a Neruda, Garcia Marquez e Gabriela Mistral, merecido o premio pelo homem e por sua literatura,

abraço

Zélia Guardiano disse...

De acordo, amiga Gerana!
Belíssima premiação!
Justa!
Está na lista de autores que mais tenho lido.
Fiquei feliz...
Grande abraço!

Tania regina Contreiras disse...

É um prêmio que nos envaidece, Gerana, porque de algum modo ele é nosso, sim!
Beijos

Lisarda disse...

Estamos en la misma sintonía, querida Gerana!!Fiesta!!
Y concuerdo con Tania:el premio toca muy de cerca a Brasil, país al que ha dedicado Vargas Llosa una de sus mejores novelas y lúcidos ensayos.

Hoy Vargas Llosa habló de Euclides da Cunha, de Guimaraes Rosa, de Nélida Piñón...Vargas Llosa ha dejado en claro que sus patrias primordiales son la lengua española y la historia de nuestro continente.

Iremar Marinho disse...

Estava precisando vir este Prêmio Nobel para Vargas Llosa, grande escritor vivo da latinidade radical.
Parabéns pelo seu blog multicultural.
Abraços,

Iremar Marinho

Anônimo disse...

Será que um dia teremos um brasileiro?

Anônimo disse...

Complementando... ou um argentino (de imediato penso se Cortázar e Borges não mereciam ter sido laureados)? Enfim, não deve ser fácil escolher.

Gerana Damulakis disse...

Chorik: como sou uma apaixonada pela literatura argentina, creio que tanto Borges, quanto Cortázar, quanto Ernesto Sabato, mereciam o Nobel. No caso de Sabato, ele merece; quem sabe ano que vem?

Ana Tapadas disse...

Felicitações sinceras à América!
Também considero merecidíssimo.
De um modo geral compro os autores sul americanos em Espanha, pois infelizmente não são tão frequentes traduções em Portugal.
Só lamento Borges não o ter tido.
Beijinho

silvia zappia disse...

absolutamente de acuerdo, Gerana!
y como bien dijo Lisarda:Fiesta!

besos*

Eleonora Marino Duarte disse...

aplausos calorosos de minha parte!

é um grande escritor, grande!

um beijo, querida.

Iremar Marinho disse...

Amiga Gerana,
No Brasil, temos escritores do mesmo nível de Cortázar, Garcia Márquez, Pablo Neruda ou mesmo Borges. Agora que o Nobel refaz seu trajeto na literatura mundial, quem sabe não descobre um poeta e prosador Lêdo Ivo, desconhecido por nós mesmos, autor do romance "Ninho de Cobras", comparável a livros de outro monumento da literatura latino-americana, o mexicano Carlos Fuentes, de "A Morte de Artemio Cruz"?

glaucia lemos disse...

O Nobel já está chegando para nossas bandas, América do Sul. Eu torcia por Ferreira Gular, mas fiquei contente porq saiu do reduto europeu, está mais próximo, um dia vai um brasileiro.

Anônimo disse...

Tia Julia e Guerra do fim do mundo, amei!

Que demais ele ganhar, é justo, o cara é um talento, e está na nossa América!

Non je ne regrette rien: Ediney Santana disse...

justiça foi até feita,ainda bem que o Nobel não tem na sua mesa os mesmo nomes do prêmio jabuti que este ano fez premiações mais que suspeitas

Fernando Campanella disse...

Muito merecida a homenagem, Gerana. E, a propósito, envio um trecho de um artigo que nosso amigo José Carlos Brandão escreveu sobre o Mário Vargas Llosa:

...é um criador que conhece a técnica da criação e sabe expô-la didaticamente, como um mestre ensinando o ofício a seus discípulos. É admirável o quanto entrega a própria técnica ao expor a técnica de Flaubert. Ficamos de queixo caído: o homem sabe o que faz, conhece seu instrumento de trabalho, como manejá-lo e como ensinar os outros a fazer o mesmo. Mata a cobra e mostra o pau. Não tem vergonha de ensinar a mágica. Não tem medo. Sabe que a mágica continuará sendo admirada mesmo depois de conhecidos os truques. Aliás, nem todos os truques são puros truques – ou são exatamente isso: truques puros, feitiços, encantamentos, passes de mágica.

Como para Flaubert, suportar o fardo da existência só mesmo com a orgia perpétua da literatura. Essa mágica e iluminação. A poética não consta de um conjunto de técnicas, apenas, mas essencialmente de uma iluminação que o artista dá o sangue para atingir...
(José Carlos Mendes Brandão, A literatura como orgia perpétua).

Grande abraço, minha amiga.

Anônimo disse...

Um Nobel para o Brasil?!
Então se "Grande Sertão - Veredas",
"Fogo Morto" e também várias obras
de Jorge Amado jamais foram faladas
na Academia Sueca...! Um Nobel para
o Brasil?! Vocês caros irmãos do outro lado do oceano, não teriam uma
certa vergonha pelas comparações com
Saramagos, Jelinek's, Fo's e tantos
outros? Alguém escreveu na América
do Sul, no Séc. XX/XXI, algo comparavel a "Fogo Morto"? Jacinto

Anônimo disse...

Sou do país de Camões, Camilo, Eça e
Pessoa; sou do país de uma Universal
e grande Literatura! Que interessam
Neruda, G. Mistral, G. G. Marquez,
Vargas Llosa... Aí, desse lado,
tendes um nome que vale, por si só,
todos esses autores juntos: mestre
Machado. Deixemos o Prémio Nobel muito quietinho... não vá ele resvalar para outro Saramago.
Jacinto

Anônimo disse...

Sou do país de Camões, Camilo, Eça e
Pessoa; sou do país de uma Universal
e grande Literatura! Que interessam
Neruda, G. Mistral, G. G. Marquez,
Vargas Llosa... Aí, desse lado,
tendes um nome que vale, por si só,
todos esses autores juntos: mestre
Machado. Deixemos o Prémio Nobel muito quietinho... não vá ele resvalar para outro Saramago.
Jacinto

Anônimo disse...

Sou do país de Camões, Camilo, Eça e
Pessoa; sou do país de uma Universal
e grande Literatura! Que interessam
Neruda, G. Mistral, G. G. Marquez,
Vargas Llosa... Aí, desse lado,
tendes um nome que vale, por si só,
todos esses autores juntos: mestre
Machado. Deixemos o Prémio Nobel muito quietinho... não vá ele resvalar para outro Saramago.
Jacinto