sábado, 28 de novembro de 2009

NOSSO CRISTO SALVADOR: MEU OLHAR DIÁRIO PARA ELE

















Gerana Damulakis

O Rio de Janeiro tem o seu Cristo Redentor (à esquerda da tela) e Salvador, Bahia, tem seu Cristo Salvador.
Adoro admirar ambos, mas o meu (nosso, dos soteropolitanos) recebe um olhar diário. Daquela sinaleira ali perto, não resisto a lançar-lhe uma mirada. E fiquei sabendo por Aramis Ribeiro Costa que o nome Cristo Salvador, assim como o do Cristo Redentor, tem relação com a postura da figura.
O nosso Cristo, na Barra, foi esculpido pelo italiano Pasquale De Chirico em Gênova e chegou na Bahia a pedido do desembargador José Botelho Benjamin como uma doação, um presente para a cidade. Em decorrência disso, o Cristo é propriedade da prefeitura municipal de Salvador.
O monumento chegou pelo navio Cervino. Sua inauguração, com solenidade, se deu em 24 de dezembro de 1920. Houve discurso do orador sacro de então, padre Luiz Gonzaga Cabral.
O Cristo está feito em mármore de Carrara, mede 7m no total, sendo de 2,80m a estátua. Ela fica sobre um pedestal de concreto, revestido de placas de mármore escuro.
Contudo, o Cristo não esteve sempre no morro do Ipiranga, Avenida Oceânica - trecho da Barra. Primeiramente foi colocado no Monte de Jesus, morro da Aeronáutica, em Ondina. No ano de 1967 deu-se a transferência por causa da pedreira que havia ali e que estava pondo em risco o Cristo.
Eu, confesso, não sabia tais dados e já conheci o Cristo onde ele está, para onde olho, para onde olhei hoje, quase agora, admirando-o sempre.

ENTREVISTA COM ARAMIS RIBEIRO COSTA



A revista Verbo21 de novembro traz uma entrevista com o escritor Aramis Ribeiro Costa, respondendo ao poeta Luís Antonio Cajazeira Ramos. http://www.verbo21.com.br