Foto: Orhan Pamuk, Nobel de Literatura de 2006
Gerana Damulakis
Esta postagem é para meu amigo, o poeta Goulart Gomes
OS LIVROS DO ANO 2011 FORAM MUITOS, MAS VOU DESTACAR CINCO DELES E COLOCAR O MUSEU DA INOCÊNCIA (COMPANHIA DAS LETRAS, 2011), DE ORHAN PAMUK, COMO O GRANDE LIVRO.
GRANDES LEITURAS:
BROOKLYN, DE COLM TÓIBÍN (Companhia das Letras, 2011)
NÊMESIS, DE PHILIP ROTH (Companhia das Letras, 2011)
CLARABOIA, DE JOSÉ SARAMAGO (Companhia das Letras, 2011)
E DEPOIS, DE NATSUME SOSEKI (Estação Liberdade, 2011)
MONSIEUR PAIN, DE ROBERTO BOLAÑO (Companhia das Letras, 2011)
O fato de ter escolhido o livro de Pamuk vem obviamente da empatia que a leitora sentiu com o tema. Mas foi Urania Peres quem melhor disse sobre o livro. Primeiramente, ela colocou algo muito interessante, ou seja, os livros de Pamuk passam para o leitor, quase como uma contaminação, o sentimento dominante da narrativa. Se o livro Istambul, também de Pamuk, levanta uma vontade intensa de viajar para Istambul, este O museu da inocência, cujo tema é a obsessão, cria, durante a leitura, uma verdadeira obsessão pela própria leitura do romance. Dito isso, não resta mais o que completar, apenas indicar tal leitura tão envolvente.