segunda-feira, 21 de junho de 2010

A CAVERNA



Sou incapaz de destacar o título maior de José Saramago, mas costumo pensar muito no romance A Caverna (Companhia das Letras, 2000) todas as vezes, se e quando coloco o assunto das preferências.

Do meu caderno, seguem algumas passagens inesquecíveis retiradas da grande alegoria plasmada em A Caverna:

... nas circum-navegações da vida uma brisa amena para uns pode ser para outros uma tempestade mortal, tudo depende do calado do barco e do estado das velas.

... o tempo é um mestre-de-cerimónias que sempre acaba por nos pôr no lugar que nos compete, vamos avançando, parando e recuando às ordens dele, o nosso erro é imaginar que podemos trocar-lhe as voltas.

... O MAU NÃO É TER UMA ILUSÃO, O MAU É ILUDIR-SE, ...

... É difícil pensar quando não se sabe, Discordo, pensa-se precisamente porque não se sabe, ...

José Saramago



Ilustração: não encontrei os créditos na net.